Do chão da calçada sinto os raios reluzirem sobre mim.
Pegam-me, abruptamente, e me carregam como um indigente.
Sacudo até ser largado.
Minha cara, pelos maus tratos e anos sem descanso, já se assemelham a de uma velha coroa.
Logo me soltam e estou livre novamente.
Circulando.
Matando.
Felicitando outros.
Provocando desejos.
Um dia Arnaldo deu a seu filho.
Aquela coisa.
Empurrado, a força, para dentro do escuro aparelho digestivo do suíno rosa.
Fiquei.
Esperando.
Perdi meu valor.
E, agora, já não sou real.
Um comentário:
nossa, que tensão..!
ficou meio Ruffato né?
só que melhor :) hahahaha
já diria giovanna
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