segunda-feira, 17 de novembro de 2008

( . . . )

O instrumento pensante um pouco acima do meu pescoço dispara, incansavelmente, fluxos acionais de tudo que me envolve.
Nesse momento o que me ocupa se liberta. É o cheque que futuramente será preenchido por um valor que desconheço; é o sabor do biscoito que agora como; é o possível motivo que provoca um latido de cachorro em minha rua; é o próximo pensamento que agora tende a minguar. Pois eles só vivem se forem vivos dentro de mim, sem o controle meu do que é meu.